Movimento
Ao som do
silêncio, estou só.
A minha
única companhia são as árvores e nem estas se apercebem da minha
existência.
Os humanos
vão passando, cada um com a sua vida, em direção a um destino que se aproxima à
medida que avançam.
Deve ser
boa a sensação.
Eu estou
sentada, a observar tudo o que me rodeia.
Estou parada e, só sem destino, consigo
fazê-lo.
E estas
árvores? Simplesmente fixadas num único sítio, sem ocupação, sem preocupação.
Pacíficas.
Terão elas
vida?
Ou somos nós tão inocentes que achamos que só
alcançamos o destino se formos até ele?
Maria Catarina Carvalho, 12.º H
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