As estrelas no céu


 



 

       O céu noturno desvela um manto azul-escuro bordado de mistérios e desejos, as estrelas.

       Cintilam como diamantes perdidos na vastidão cósmica, cada uma da sua maneira e à sua distância, todas diferentes mas tão iguais. Cada ponto cintilante é uma história, um pedido aos céus ou um segredo tão profundo como este imenso céu, um poema sideral.

       Sob a luz da lua e o seu doce luar, sonhadores procuram respostas nas constelações, enquanto outros, choram sobre elas. É também onde os apaixonados encontram cúmplices na mansidão reluzente.

       As estrelas, guardiãs silenciosas, testemunham eras e segredos. O seu brilho sussurra distâncias insondáveis; reflete o amor nos olhos do ser apaixonado, que inspira reflexões profundas sob o exuberante céu noturno daquele que se atreve a amar. Como pequenas lâmpadas cósmicas, as estrelas oferecem um espetáculo eterno, despertando curiosidade no ser humano. E apesar dos milhares de milhões de quilómetros a que estas erram no espaço, ainda assim, o homem tem a ousadia de tentar apanhá-las.

       Contemplar o céu, é abraçar a imensidão do universo e encontrar poesia na simplicidade luminosa que nos conecta ao desconhecido. É a estrela polar que guia o aventureiro até casa, é o suspirar de um velho junto ao mar, o riso de uma criança que quer sonhar e o confidente do jovem que se veio a apaixonar.

 

Joana Costa, 11.º K


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