“O para lá” deste Pequeno Mundo
Entrei, apreciei, deixei levar-me pela magia escondida em cada recanto. A irreverência daquele lugar era de tal maneira acentuada que parecia que estava num mundo paralelo, num mundo repleto de deslumbres,
de magia, de fantasia, onde lá tudo era possível com um pouco de imaginação. Povoado de artistas multifacetados que ultrapassam o caráter técnico dos movimentos através da criatividade, no qual o seu trabalho árduo exige uma tremenda disciplina física e emocional.
Liras, trapézios, tecidos, colchões, arcos, entre outros fazem parte da mobília. Atacados pelos artistas esfomeados de fantasias, estes são o apoio dos jovens sonhadores que transmitem ao público as suas emoções e os seus sentimentos.
O circo. O circo é a referência, a música festiva, o texto humorístico, o gesto, a linguagem corporal, dirigem-se ao imaginário e ao maravilhoso. É uma manifestação onde se fundem jogos do corpo e do espírito.
Chapitô é o seu nome, o nome deste lugar sedutor, desigual a tudo e todos. É uma “casa” que acolhe toda a gente disposta a descontrair e a libertar a sua capacidade de imaginar. É neste lugar que estou todas as
segundas e quartas entre as sete e as nove e meia da noite, é neste lugar que descubro o inimaginável, é neste lugar que consigo voar, é neste lugar que obtenho inspiração. É aqui que paro, que inspiro, que reflito, que penso, e que concluo que tudo é possível.
Carolina Amblat, 12.ºD
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