A noite
No azul claro
Das tuas águas,
A noite escura
Transforma-as em cinzas.
No rosa avermelhado
Das faces delas,
A luz dos candeeiros
Desvenda as imperfeições.
Nos olhos cansados
Daqueles que trabalham
A noite é martírio.
E eu, nesta praça em Lisboa,
Fingindo interesse na noite passar
à espera do dia clarear.
Ana Lúcia Neves Alho, 11.º J
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YOLO
Gonçalo