Para além do Tejo...



Não é usual
Que um rio tão modesto
E um oceano tão majestoso
Encontrem o caminho para os corações um do outro.
Rios e oceanos não se apaixonam...

O Atlântico serve o mundo
Enquanto que o Tejo
Sob milhares de olhares atentos,
Banha a cidade.

Mas, oh, Tejo!
Não invejas tu a grandeza do oceano?
Não desejas tu, também,
Ser as portas para o mundo?

Então o Tejo encontrou uma maneira
De nadar até ao desconhecido,
E barcos contra a corrente,
Ele finalmente pôs fim à sua agonia.

História foi feita
E, graças à bravura do Tejo,
Um pequeno reino conquistou um arrebatador novo mundo,
Contrariando todas as expectativas.

Rios e oceanos não se apaixonam...
Porém, há sempre uma exceção.
E eu tenho o privilégio de o confirmar todos os dias,
Nesta cidade maravilhosa onde vivo.



Mariana Matias Mateus, 11.º H

Comentários

Anónimo disse…
Este é um poema que, para além de enaltecer o nosso rio Tejo, acaba por, igualmente, exaltar a nossa cidade. Assim, este é um poema que, sem duvida honra Lisboa bem como todos os lisboetas.

Ricardo
Anónimo disse…
este poema é FANTÁSTICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :)

Joel Samuel e Mariana

Mensagens populares