O meu tom de aguarela
Sempre encarei a vida cheia de cor, porque, aliás, a realidade é que tudo o
que nos rodeia tem cor.
Provavelmente as cores mais fortes
ou mais escuras absorvem mais o tom da aguarela, um pigmento mais concentrado,
como as folhas das árvores, o alcatrão, as framboesas e muito mais. Mas há
outras coisas que nos rodeiam que não absorvem tanto a cor, mas se deixam
levar, como o oceano, o céu, as nuvens.
Penso que, se tivéssemos de
atribuir um tom de aguarela a nós mesmos, haveria imensos aspetos que teriam de estar presentes como: deixamo-nos levar com
os desafios que a vida nos entrega? Ou, concentramo-nos apenas num desafio?
A probabilidade de isto soar
estranho é grande, mas eu penso que cada um tem o seu tom e aguarela, cada um é
um pigmento diferente, porque, no final, o mundo é um desenho.
Maria Mensurado,
10.º F
Comentários
Depois de ter lido o texto percebi que a autora quis mostrar-nos que cada um é uma cor, um tom, pelas nossas escolhas, podemos tornar-nos mais fortes, ou seja, uma cor mais viva, mas também nos podemos deixar levar, que transmite calma e paz da nossa parte, ou seja, uma cor mais clara, como a do céu.
São as nossas vivências que pintam a nossa tela, adorei este conceito, pensar que todos fazemos parte do nosso quadro, “porque, no final a vida é um desenho” e nós podemos preenche-lo com as cores que escolhermos através das nossas ações e momentos que colhemos.
Gostei imenso também da forma como a autora escreveu este texto e das comparações que a mesma utiliza, para desenhar na nossa cabeça a sua mensagem.
Concluindo, gostei imenso deste texto e da sua mensagem, espero que a autora continue a escrever textos como este.
Também a ideia de atribuir uma cor a cada pessoa me parece interessante e a maneira como a autora descreve o seu processo faz-nos sentir o quão importante este mesmo processo seria.
Assim sendo, gostaria de felicitar a autora por ter escrito um texto tão bonito e original.
Clara Lopes, nº03, 10ºJ
Percebi então que esta se refere às personalidades digamos mais fortes como as cores mais escuras, pois são mais difíceis de mudar e às personalidades mais fracas ou mais frágeis como as cores mais claras mais facilmente mudadas ou influenciadas.
Gostei também da forma com o texto nos faz pensar na vida como a autora diz no final que "o mundo é um desenho" pois a nossa vida e como se fosse uma tela em branco que nos vamos pintando a medida que vamos vivendo e experienciando coisas novas.
Em conclusão gostei muito do texto achei que estava bem construído e também gostei muito da forma como a autora escreveu e nos fez pensar.
Margarida Costa N°18 10I
Quando nascemos somos uma tela em branco e com o tempo vamos marcando a nossa tela com sentimentos, memórias e vivências.
Adorei a forma como abordou este assunto por o ter feito de uma maneira tão simples e com coisas do nosso quotidiano como uma tela, aguarelas e pigmentos, a Maria conseguiu estabelecer uma metáfora bastante correta, interessante e perceptível sobre a vida e a forma como encaramos os nossos problemas e vamos ficando mais ou menos "pigmentados".
Concluo o meu comentário a dizer que a mensagem que a Maria quis transmitir faz-nos refletir e que é um texto muito bem estruturado.
Beatriz Meireles Nº06 10ºI