Por onde ando
Caminho sobre um mar iluminado pelo sol
E ironicamente tempestuoso.
Corro coxo sobre as ondas que me rodeiam
E a água queima como se fosse fogo.
Nado em terras desconhecidas
E afogo-me nas multidões, nas suas caras sofridas.
De bruços subo montanha acima,
agarro-me à vida com as mãos,
mesmo que partidas.
Caminho sobre mares e nado em terras,
Já a psique paira sobre o profundo inferno em que se enterrou.
Caminho sobre mares e nado em terras,
Na esperança de descobrir onde pertenço e quem eu sou.
Diogo Sousa, 11.º L
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