Louva-a-deus



Num campo, numa zona agrícola, onde moram seres gigantes auto-intitulados de pessoas, habita um insignificante e jovem Louva-a-deus, cujo nome que lhe atribuí foi o de rei do campo.

Este jovem habita numa erva de dezassete centímetros, junto a um batatal prestes a ser recolhido para aqueles seres de metro e meio, depois das batatas serem recolhidas virá uma mini-tempestade, afim de fresar a Terra para novas plantações e assim o insignificante Louva-a-deus encontrar um novo lar, verdade é que o habitat deste Louva-a-deus não chama a atenção das pessoas e também não parece, muito importante, vistas bem as coisas este jovem Louva-a-deus  não tem aquecedor, nem cama e nem cozinha tem. Pode-se, então, destruir este lar afim de satisfazer as necessidades daqueles grandes seres, chamados de pessoas, cujo mundo são eles e claro as suas presas.

O que nenhum daqueles Seres inteligentes e donos do mundo, a viver naquele pequeno campo, sabe é que aquele pequeno e desprezado Louva-a-deus trabalhou vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas naquele grande batatal, serviu de insecticida sem ganhar dinheiro, sem ganhar um mínimo agradecimento das grandes pessoas, trabalhou como ninguém, não deixou nem um resto daqueles bichos que tanto gostam de comer e estragar a nossa comida. Agora, depois de recolhidas aquelas batatas, é altura de arrancar aquela grande erva húmida de meio metro e de fresar a Terra e claro comer aquela deliciosa comida extremamente saudável.

Agora, é altura de comer as boas batatas e fazer a festa pelo nosso mérito, pois bem merecemos. Aquele grandioso rei do campo, neste momento, foge dos perigos e luta pela vida!


José Marques, 10.º P

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