Lisboa, Lisboa
O rio vê-se ao longe,
Lá bem no fundo,
Vê-se, mais lá ao longe
O espelho de todo o mundo.
Vejo pela janela
Pessoas com faculdades,
Mas não pensam nelas,
Não vêem as possibilidades.
Como se transformou
Esta linda cidade,
Cheia de cartazes,
Cheia de publicidade.
Alcatrão e passeios
Por toda a parte,
A relva já não cresce,
As árvores estão para abate.
Viver assim já não tem sentido,
É como estar para sempre,
Ali,
Perdido.
Ainda tenho esperança
De isto vir a melhorar,
Sem esta segurança
Não há nada para acreditar.
Tiago Brito, 11ºE, Escola Secundária de Camões
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