A Rapariga



Numa noite calma,

Sem brisa, descalça,

A rapariga amargurada

Chora silenciosamente à beira da estrada.

As estrelas pendentes no céu

As pedrinhas existentes no chão

Podem testemunhar

A tristeza que reina no seu coração.

Triste e revoltada,

Abandonada pela vida,

Com a solidão, ela lida.

Ana Barrisco, 11.º ano

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