Dois dias
São apenas dois dias, porque não me
deixas viver a minha vida? Deixa-me lembrar dos maus momentos, para ver se me
trazem momentos bons, deixa-me falar do que eu quero: sonhos, esforço, família!
Deixa-me ser verdadeiro; não me chamem de correto, chamem-me de honesto.
Eu amo o amor, eu respeito o respeito!
A sociedade diz aos pais para não terem muitos filhos, enquanto eu serei
verdadeiro fã dos meus netos. Sempre me disseram que para se seguir tem que se
virar a página; antes escrevia com uma caneta, hoje escrevo com uma caneta e
uma lágrima.
Os de longe estão perto, o que quer
dizer que há festa no quintal, sinónimo de união e neve quente! Meia fala virá
da minha parte, hoje é para esquecer esses dramas da distância, ninguém conhece
as minhas frustrações, pouca gente sabe das minhas desgraças. Deus queira que a
gente consiga, e que cheguemos ao fim da corrida.
Muitos trazem qualidade à minha
família, a gente retribui, sempre presentes em qualquer situação, nunca nos
deixamos, estamos a lutar pela vida e sempre estaremos. É só disto que eu
preciso, recebo amor de várias partes do planeta, e como a vida é isto, então
mimamo-nos todos os dias.
Filipe Mateus Raposo,11.ºE
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