O Silêncio






   A chuva cai em bátegas a um ritmo constante e frenético. A luz ofusca por momentos a escuridão ao mesmo tempo que um rugir faz tremer a terra. Os ramos das árvores ricocheteiam as janelas da casa. A porta bate descontroladamente. Ao longe, o uivo do vento aumenta de volume, parecendo capaz de transpor as paredes da casa a qualquer instante. A chuva intensifica-se, as árvores agitam-se, dançam e enlouquecem. Outra luz e um estrondo. O som de patas maciças a irromper o solo, em retirada. Com o prolongar da noite, a chuva vai perdendo intensidade, o vento forte deixa de se fazer sentir e a calma preenche de novo a floresta. O piar de uma coruja e, por fim, o silêncio.

Verónica Ingham, 11.º H

Comentários

Anónimo disse…
muito bem xd :) :P muito bem escrito e estruturado
Anónimo disse…
Bom dia, achámos o teu texto bastante interessante e cativante. Foi um bocado pequeno, por isso teríamos gostado se tivesses desenvolvido um pouco mais.
Boas festas, turma anónima.
Unknown disse…
gostei muito deste texto.
escrita muito clara e expressiva .
conseguiu cativar a minha atenção, fez me lembrar de sensações que senti em sítios onde ja tive.
Consegue levar o leitor para um lugar completamente diferente, fazendo-o sentir cada sensação palavra a palavra, ao mesmo tempo que o leitor se questiona de o escritor estará realmente a fazer uma descrição de onde está ou se será um relato de um lugar imaginário.
As descrições quer visuais "A luz ofusca por momentos a escuridão.." ou auditivas "A chuva cai em bátegas a um ritmo constante e frenético." proporcionam um cenário muito realista na mente de cada leitor fazendo acreditar que nada mais importa para além de descobrir mais sobre este lugar tão misterioso
Continuação de um bom trabalho
Sofia Tropa 10F

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