A nostalgia da infância
Nos tempos da infância, tão longe deixados,
Corriam meus pés descalços pelo chão,
As ruas de pedra, os campos dourados,
Onde o muro era vasto, cheio de paixão.
Acordava ao som de passarinhos a cantar,
O cheiro do pão saindo do forno quente,
Minha mãe na cozinha, sempre a cuidar
E eu a sonhar com o futuro, inocente.
Brincadeiras no campo até o sol se pôr,
Roupas sujas, joelhos esfolados,
Mas no peito, uma chama, um fulgor,
Na simplicidade dos dias encantados.
Hoje, ao lembrar, um sorriso me invade,
Pois trago comigo aqueles anos distantes,
Memórias guardadas com amor e saudade,
Da infância feliz que me torna gigante.
Carolina Brito, 12.º G
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