Reflexões sem sentido
Às vezes não sei o que escrevo ou o seu porquê.
Perco-me nos pensamentos que tenho,
nas dores que sinto e ninguém vê.
Às vezes pergunto-me porque sou assim.
Questiono a dificuldade que experiencio em desabafar e a falta de consideração que tenho por mim.
A verdade é que, no final do dia, é com o reflexo que vejo no espelho que posso contar.
É sozinho no meu quarto que me sinto à vontade para chorar.
Por mais ombros amigos que tenha,
acabo sempre por aceitar que só eu me consigo ajudar.
Por mais que insistam no meu valor
é-me impossível de acreditar.
O lado positivo de tudo isto é que há um aspeto sobre a vida que me vai para sempre motivar: o facto de ter um fim,
de saber que vai acabar.
Ter os dias contados é e vai “eternamente” ser o meu incentivo para continuar.
É uma garantia de que todos os maus momentos podem valer a pena,
desde que os bons momentos eu seja capaz de aproveitar.
Mas sendo sincero, já me cansei de divagar.
Porque sim, às vezes, ponho-me a escrever e a escrever,
mas sei quando parar.
Às vezes, por menos sentido que façam as minhas palavras,
elas acabam sempre por me acalmar.
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