Insano (Dália)



Ao longo do tempo passando, muito perdi
E apenas palavras, e histórias ganhei
Apenas contos para contar
Sonhos para relembrar
Relembrar como gostava de te amar (e tu a mim)

Por muito morto que tenha já estado
Por minha alma já ter vendido
Por muito quase ter estado
Espero, e sempre esperei
Mas meu desejo não fora nunca concretizado
Mas espero ainda, esperando (o insano diabo)

“Realizar as mesmas acções, mas esperar sempre resultados diferentes”
Insano, dália, é o que fui agora tornado
Perdi qualquer pinga de dó, que em meu coração havia guardado
Não chorando, pois estou já demasiado cansado
Mas amando o teu olhar (que mata o meu assisado)

Não sei se te amo
Se te devo amar
Mas amor é racionalmente inexplicável
Poderá ser por mero olhar, por mero brilhar
E eu Amo-te (como todos os dias desejava não mais amar)...


Telmo Felgueira, 10ºE

Comentários

Anónimo disse…
Adorei esta série de poemas. E vindo de alguém que não escrevia poesia estão absolutamente fantásticos. Estão fantásticos até para alguém que escrevesse poesia a toda a hora (bem, espero que me esteja a fazer entender).
Só tenho a acrescentar que ainda bem que te aventuraste no mundo da poesia, porque sem dúvida que ele te assenta na perfeição.
Ass:Rita Amador 10ºE

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