Na sombra da Liberdade



À espera, aguardando a noite quente,

O horizonte tinge-se num dourado atraente

Doce como o sol a poente.


O cheiro da maresia

Mistura-se ao perfume da pele fria.

Leves como os cabelos finos de uma criança

As águas envolvem-se suavemente numa profunda aliança.


Num sopro, a brisa derrama

Mais do que cabelos e areia,

Deixando para trás

Uma existência solitária e pouco cheia.


De frente encara-se a vida tranquila e pacífica,

A sós, a mais secreta beleza transborda

O que o imenso mar inundado

Traduz num bailado de liberdade.


Patrícia Guerreiro, 11.º H

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