A morte




A morte é certa!?
Uma rajada de vento vem,
leva-nos para o além.
Para o além, onde?
Para o céu? inferno? purgatório?

A morte é certa!?
Todos temos que morrer.
Partimos depois de viver uma vida terrena.
Uma vida parada, uma vida a correr…
Uma vida sentida, uma vida a sofrer.

A morte é certa!?
Tanto pode morrer um pobre, um nobre ou um finório.
Não importa quem é, todos temos que morrer!
Fingimos não o saber pela incapacidade de Ser.
Um dia…partimos e tudo o que fomos ficou!?

A morte é certa!?
A morte vem sem pedirmos e quando a chamamos…
É sempre uma surpresa que nos leva quem temos e quem somos.
É um despertar do acordar sonambúlico da vida.
É um incómodo às certezas que são incertas.

Porém, a maior morte é a de andarmos perdidos na rigidez da vida!

Carolina Amblat, 12.ºD

Comentários

Anónimo disse…
Gosto muito do poema, mas se ele fosse meu, introduzia uma pequena alteração:

A morte é certa!?
Todos temos que morrer.
Partimos depois de viver
uma vida parada, uma vida a correr…
uma vida sentida,uma vida a sofrer.

(É sobretudo uma questão de ritmo!)

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