A palavra de Constança
Escrevo porque a vida me chama, com gritos que a boca não pode conter.
A tinta desliza, teimosia em forma,
E em cada linha, faço o mundo tremer.
Herdei do silêncio a força que guia,
No luto aprendi a resistir, mas é na palavra que construo o meu dia, e do passado, não me deixo iludir.
O papel é palco, é luta, é doença,
Feminina e feroz, sou quem eu quiser, faço da escrita a minha lança, rompo as amarras do tempo que vier.
Cada verso que nasce, uma espada erguida,
cada romance, um ato de rebeldia.
Na palavra sou inteira, sou vida, a voz que ecoa: LIBERDADE, UM DIA!
Gustavo Francisco, 12.º L
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