Espero-te (Dália)
Não jurei nada, pois juras foram levadas
Não por vento, mas por água
Pelo rio tempo que passou
Que passou, e tudo levou
Arrependo-me de não acreditar
Que esse tempo chegaria
Quebraria a barreira da ilusão, e do real
E por dentro horrorosamente me mataria
(Da maneira mais fria)
O rio continuava a correr, e correr
Sem parar por observar
Ao pouco tempo que foi passando,
Deixaste então de olhar
E deixaste de querer, e ter
Deixaste de amar
E peço-te, por tudo aquilo que mais te pedi
Que acredites somente nisto
“Eu tenho esperado, espero” (e Amo)...
Telmo Felgueira, 10ºE
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