Morri (Dália)
E por um olhar, e por outro
Por tal desejar, rastejei, intenso matador
De tão louco ser
E por tal amar,
E tal amá-la
Tudo começou com um olhar
E olhando prosseguiu
Aflorando tentador pensamento, de quem tanto sentiu
Sofredor por estupidez pura, e não por verdade
E verdade tão irreal, cuja criação era tornada ilusória
E tinhas tanta razão, oh dália
O tempo não, não pára
Nem menos volta atrás
Nem consequências de meus actos,
Varreram ventos para a vida na qual m’embarcarás
Em claro lumiar do pensar
Eras musa, eras desejo
Eras Amor, e inspiração
E tudo foi, e lá foi foi
Com um mero não...
Telmo Felgueira, 10ºE
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