Ao sabor do vento




Ao sabor do vento,

Nas asas que dão luz ao movimento,

Espreita a brisa adormecida,

Olha a paisagem enternecida.


Iluminada no espetacular,

Atraiçoada, sem lar,

Sozinha no infinito,

Desenha sonhos num labirinto.


Correspondidos?

Fracassados?

Lançam ilusões à conquista,

E dança o fado à deriva,

Num espelho de acrobacias secretas,

Do reflexo traduzido na vida,

Como num livro aberto de uma folha lida.


Patrícia Guerreiro, 11.º H

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