Livres nas nossas decisões?


Somos totalmente livres? Ou estamos determinados? Estas são as grandes questões filosóficas.

Na verdade, às vezes, confrontamos a vida e, perante os desafios que ela nos propõe, pensamos se somos ou não completamente livres. Pois, de facto, nunca somos totalmente livres, no entanto, também não estamos determinados completamente porque há decisões que podemos tomar com consciência e não porque estava determinado a acontecer.

De facto, existem no mundo acontecimentos que não conseguimos controlar. Por exemplo, quando nos lançamos de um prédio, somos atraídos e determinados a cair, como é sabido pelas Leis da Física. Todos nós sabemos que este facto estava determinado a acontecer. Agora, contrariamente ao facto anterior, quando uma pessoa tem uma arma apontada na cabeça e seja obrigada a fazer algo, essa pessoa vai ser livre na sua decisão que tomar, contudo, não vai ser totalmente livre, pois a sua vida está em risco.

Há quem acredite que todo o nosso comportamento é condicionado e predizível, pois enquanto corpos constituídos por partículas, fazemos parte de uma rede causal que, apenas deixa em aberto um único futuro possível. Contrariamente a estes, há quem acredite que podemos optar entre várias alternativas e, inclusivamente, contrariar predições feitas a respeito da nossa conduta, logo o comportamento humano não é condicionado.

Na minha opinião, o determinismo é compatível com o livre- arbítrio, porque, embora existam leis que regem as partículas do nosso corpo, algumas ações não são condicionadas.

Concluo que o determinismo é verdadeiro e o ser humano é livre, visto que todo o Universo obedece a leis, mas, apesar disso, algumas ações são livres. Pois afirmar a liberdade da vontade não significa negar o determinismo e a causalidade.

Jéssica Gilberto, 10.º P

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