Em havendo, não digo que não




  •   Como te chamas? Como se escreve? Ah, okay. Aqui tens, quatro mapas e meio, suficiente para ti, penso. Bem sei que queres duas bússolas, mas já só tenho meia, e já não é nova. É de qualidade, isso sim, indiscutível. De qualquer modo, alguém como tu não tem necessidade de tanta bússola. Para onde vais? Não apanhei da primeira vez. Ah, pois claro, é para onde vão todos, hoje em dia. Pois bem, ainda te faltam algumas coisas, oh, nada de mais, nem alteram o preço. Ora, doze horas de fio chega e sobra. Julgo que deverias levar também uma peça de fruta. É importante. Tinha uma romã aí algures, espera um segundo ou outro que já a encontro. Oh, claro que está boa! Esta época saíram todas docinhas! Aqui está, rainha dos frutos. Tens a tua própria bolsa de viagem, não? Claro, tenho a mais até. Empresto-te estas. Seis metades impecáveis, forro escocês, cabedal a sério, impecável. Um dia, tenta devolvê-las. Foram um presente. Faz bom caminho e faz uso do que tens, mas com caução, as medidas são à conta. Bon voyage e volte sempre.
Joana Simões, 11.º F




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