À Deriva
O vento soprou,
As árvores abanaram,
E o tempo mudou.
Pálido e parado,
Tudo permaneceu,
Nada restou.
Indícios de vida,
São sonhos abandonados,
Memórias silenciosas.
No mar, à deriva,
A Lua iluminada reflectia presságios
da devastadora tempestade.
Angústia do infinito,
Do dia e da noite,
E do nada a seguir,
Tudo ficou e nada restou!
Patrícia Guerreiro, 10ºH
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