Caixinha vermelha sangrenta
Cravaste as tuas iniciais
Junto de palavras pouco reais
No meu coração partido,
Perdido.
Deixaste feridas abertas,
Em fogo ardente,
Suspenso e latente,
E agora que estás longe,
Agarras em cor,
Enfeitiças letras,
Em arcadas esperanças,
Numa alacridade sonante
E angelitude de estado,
Que sonhas eterno,
Desdobras-te em pensamento,
Lamentando o pesar do boléu,
Que me desorganizaste em caixinha sangrenta.
Patrícia Guerreiro, 12.º H
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