Tóxico
Sozinho,
Consciente,
Ergo-me em vício.
Tóxico e magnetizante,
De luz apagada,
Seguro o céu
Na incapacidade do paraíso
Que pela voz melodiosa responsabilizo.
Do tóxico e venenoso
Me rodeio,
Atinjo-me,
Revogo a memória,
Que do destino se respira paixão,
Que do profundo se afunda escuridão,
Que da alma se olha o espelho em vão.
Prisão sem escape,
Vinga a estrela hipnotizante,
De pequena deusa eletrizante.
Patrícia Guerreiro, 12.º H
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