Não falaremos do cimento
Que Lisboa, e arredores, construiu,
Ou da areia com ele misturada
Que alguma consistência lhe deu,
Sendo o tempo precioso
Para tudo à sua volta
Esta grandeza não é,
De longe, sinal de derrota.
Não falaremos dos cobardes
Que o país enterraram,
Nem dos seus passados duvidosos
Que para as equivalências pagaram,
De cinco apenas fazem um
E nem para esse fizeram algum.
A experiência profissional é que contou,
Isso e os milhares que pagou.
Falaremos então da nobreza Lusitana
Que face a nenhum problema,
A nenhuma dificuldade,
Ela se acanha.
Falaremos então dos heróis
Que a democracia plantaram,
E que agora sofrem
Ao verem queimar tudo aquilo que cultivaram.
João Martins, 12.º E
Comentários