I have a dream



        “ Tenho um sonho que os meus quatro filhos viverão, um dia, numa nação, onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu carácter”, Martin Luther King.

Ele estava certo, ele queria que todos tivessem direito à igualdade, e morreu a defender a sua causa, e, agora, porque é que não seguimos o seu ideal? Continuamos a julgar todo o ser como diferente, não só pela cor da sua pele mas também pela orientação sexual, pela religião, pelos diferentes costumes, até pela simples maneira de pensar. Continuamos a sobrepor as diferenças de cada um, ao seu carácter. Continuam a haver países onde se mata uma pessoa, apenas por ela ser homossexual, ou por ter uma religião diferente. E a culpa, essa, é nossa, fica sempre bem gritar aos sete ventos que devemos respeitar a diferença, mas ainda não chegou o dia em que tenhamos posto isso em prática, ainda não chegou o dia em que olhámos uns para os outros e não julgámos as diferenças, respeitamo-las. O mundo seria tão melhor, se tudo fosse assim.
Eu tenho esperança, tal como o Martin Luther King, eu tenho um sonho, que um dia vivamos num mundo sem julgamentos, num mundo sem maus olhares à diferença, num mundo onde o respeito reine, onde todos sejamos diferentes e respeitados, porque, afinal de contas, todos temos direito à vida e ao respeito por ela. Eu tenho esse sonho, e, todos os dias, sonho que ele se tornará realidade.



Ana Catarina Matos, 10.º K

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