Guerra
Noite fria de inverno
Em que espero pela
geada dos teus olhos
Mortos à chuva penosa
De outras noites do
avesso dos dias
E há uma folha lá fora
Que cai agarrada ao
vento agreste do Norte
Que pisa e se demora
A dançar no baile da
Morte
Sentido horizontal
Caído por terra
No chão de folhas
coberto
De onde nasce um grito
que berra
Cai e berra, grita e
aterra
Foram os teus olhos que
começaram esta guerra
Comentários
Em primeiro lugar, gostei muito da ideia da noite fria de inverno que a meu ver inspira qualquer leitor.
Em segundo lugar, é um poema com uma escrita adequada para o blog de uma professora atenta a todas as capacidades dos seus alunos.
Em suma, concluo e observo uma menina muito dedicada a todas as palavras escritas neste poema.
Tiago Tomás