Fazedor de sonhos




Já alguma vez pensaste, num dos teus pensamentos mais loucos, e se houvesse um fazedor de sonhos? …
Sim, um fazedor de sonhos, que tornasse todos os teus sonhos possíveis ao mínimo pedido. E, se existisse, como seria? Uma geringonça, uma espécie da maquineta, em que bastaria pôr um pedaço de papel escrito, com o que tu mais desejasses e bastariam apenas alguns segundos para que o desejo fosse realizado.
Eu penso, imagino que seja um homem alto e esguio de capa roxa, que, quando estala os seus longos e finos dedos, dá origem ao começo. A imaginação guia-me para um mundo totalmente diferente, sem regras e sem limites, onde ninguém, mas ninguém mesmo, me pode dizer que não é possível! Ou que eu não sou capaz! Consegues imaginá-lo?
Não sei de que cor é o céu deste sítio, apenas sei que lhe posso tocar, consigo até cheirá-lo e isto porque posso voar, posso voar sem asas. Posso voar quanto tempo quiser, porque lá não há noite nem dia, lá não tenho medo de alturas, porque, se cair, não existe dor.
Seria um Mundo onde as pessoas nunca usariam máscaras, porque não teriam medo ou vergonha de se mostrarem. Não haveria preconceitos por sermos diferentes ou por pensarmos de modo diferente.
Seria, talvez, um Mundo oposto ao nosso, onde só existem limites até não podermos mais imaginar, mas seria tão frágil que bastaria um abrir de olhos para se esfumar e não passar dum sonho desfocado ou de uma imagem pouco nítida.
Este seria o meu Mundo Ideal. Qual seria o teu?

Carolina Martinho, 11ºE, Escola Secundária de Camões

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