Balanço
Depois do Natal, parece que tudo desaparece, as memórias ocupam o lugar das recordações e ficamos desamparados.
Este Natal, para muitos, foi dos piores de sempre, pois, até ao último segundo, uma tragédia pode acontecer.
Dois mil e dez ficará marcado como tudo na vida, por alegrias e tristezas, estas abalam–nos, fazendo e levando–nos a desistir, pois muitas vezes a vida é tão injusta, mas será que é? Por vezes ponho–me a pensar se não somos nós os culpados desta vida ser tão cruel, e até tenho receio dos resultados do pensamento.
Devemos aproveitar, então, todos os momentos, até aqueles momentos com a tia mais chata, a vizinha mais cusca ou a pessoa mais impertinente, pois são essas pessoas que nos completam, que completam a nossa vida. E quando alguém nos falta, aí, sim, temos problemas, o Ser Humano, ou grande percentagem dele, não está preparado para lidar com perdas, muito menos, quando se trata de alguém que nos é querido.
A morte, a tão famosa personagem, surpreende-nos, quando menos esperamos, ou por meras vezes manda pequenos avisos, pequenas mensagens. Pois, custa a crer que alguém de quem gostamos, nos vai deixar de brindar com a sua tão querida presença.
Com tudo isto, abram os olhos, digam tudo o que tem de dizer à hora certa, à pessoa certa.
Façamos tudo, sem deixar nada pendente, não vale a pena adiar o inadiável, o amanhã pode ser tarde.
Expressar sentimentos não custa, não custa mostrar aos outros o quanto gostamos deles, e também não custa nada ajudar os que mais precisam, talvez assim nos ajudemos a nós próprios.
Luísa Vera, 10ºE
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