Desigualdade de género



            Ainda existem, na atualidade, muitos aspetos que contribuem para a desigualdade entre os géneros feminino e masculino.
            Embora já tenham sido tomadas inúmeras medidas e já tenham sido vencidos inúmeros preconceitos, ainda se está muito longe de alcançar a igualdade entre géneros. Em primeiro lugar, porque as mulheres são ainda vistas, muitas vezes, como inferiores. São, por isso, frequentemente substimadas, principalmente quanto às suas capacidades físicas ou até psicológicas, que, em comparação com os homens, são, supostamente menores. E, por conseguinte, recebem um certo rótulo de desvalorização, sendo vistas, ainda por muitos, como uma ‘’coisa’’ sem valor. Por exemplo, ainda existem muitas profissões ou atividades que são rotuladas como sendo destinadas ‘’só a homens’’. Estas são, efetivamente, aquelas que exigem esforço físico, pelo que, imediatamente se conclui que não é algo que uma mulher esteja pronta a fazer.
            De igual modo, são atribuídas às mulheres tarefas exclusivas das suas aptidões. Desde cedo que o estereótipo de a mulher ficar em casa e o homem ir trabalhar existe. Criou-se uma mentalidade limitada, em que cada um parece ter a si próprio destinado um ofício pelo seu género. Esta, por sua vez, não confere liberdade quando ao pensamento e atitudes a tomar, porque as pessoas se limitam a executar essa sua missão sem, geralmente, se questionarem se é a certa, ou se a sua vocação não é outra. Por exemplo, ainda há muitas mulheres que vivem sustentadas pelo trabalho do marido, ficando restringidas ao espaço doméstico e às tarefas a realizar no mesmo. Isto deve-se, evidentemente, à falta de emancipação do género feminino.
            Em conclusão, pode considerar-se que a desigualdade de géneros existente na sociedade provoca o atraso do desenvolvimento da mesma.



Ana Maria Varela, 11.º K

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