Viajar




É estranho achar o passado mais interessante e dinâmico que o presente, em que vivo? Não deve ser, pois, se tivesse a oportunidade de falar com uma pessoa, por exemplo, do século XVIII, ela diria certamente o contrário. Provavelmente diria que eu era louca e que devia aproveitar e desfrutar da época de desenvolvimento tecnológico e de mera paz em que vivo. Apesar de a sociedade inteira não estar de todo em paz, nada se compara com as épocas de conflito e de guerra de há uns séculos atrás. Fico grata por, pelo menos, no país em que vivo, não haver guerras constantes, a minha realidade é completamente diferente. No entanto, aquela vontade de querer ter visto o mundo a ser criado, ou pelo menos uma parte, continua a ter grande importância.

Não só a parte histórica, que obviamente é das mais fascinantes, mas também a evolução da espécie animal, dos mares, das condições climáticas e dos astros. A vontade é muita, mas as condições poucas. Tudo o que me resta de material para viajar, nem que seja um pouco, ao passado são livros e fontes históricas. Ao menos, a partir disso, posso dar asas à minha imaginação e viajar, nem que seja por pouco tempo.


Ana Ganeva, 11.º K

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