Se o Céu cair



Aproxima-te, não tenhas receio,
Pensa em mim, enquanto debaixo de um céu chuvoso,
Durante o permanecer da lua lá no alto,
Pensa em mim, durante o veloz passar do comboio

Tudo se desmoronou agora
Tudo é agora feito de mim
Permanece na minha sombra,
A minha bolha, que em ti flutuava
Estalou, ao andar do comboio que passava

O cheiro da chuva nunca passou
O barulho do comboio nunca parou
Apenas tudo o que era nosso acabou

Nunca te livrarás de mim
Recordo-me de contigo contar os pássaros, e as flores,
As árvores rapidamente nasceram
E aí despediste-te de mim
E ele de mim fez uma árvore assim

Não me digas adeus
Descreve-me o céu
Porque se o céu cair
Marca as minhas palavras
Voltaremos a contar os passáros e as flores

Apoia a tua cabeça onde o teu coração outrora esteve
Segura na terra por baixo de mim
Deita-te na relva verde
E recorda-te de quando me amavas

Telmo Felgueira, 10º E

Comentários

Anónimo disse…
Os teus poemas estão fantásticos Telmo!
Ass: Ana Margarida

Mensagens populares