Abrandar para respirar
As pessoas
esquecem-se por vezes
Que nem tudo
tem de rimar,
Nem tudo é
preto e branco.
Esquecem-se,
Involuntariamente,
talvez,
Do que é
estar rodeado de plantas,
Da brisa
límpida do vento a tocar-nos na face.
Somos
consumidos pela vida citadina,
Acelerada,
Automática,
Poluída.
É importante
recordarmo-nos
Que as
assimetrias são fabulosas,
O cinzento
também é uma cor
E do bem que
a Natureza nos faz.
Dá vontade
de pedir a todos: podem parar um pouco?
Mariana Matias Mateus, 11.º H
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