Lágrimas





   Ora uma, ora outra, soltam-se de forma desordenada e percorrem o rosto.

   Ora uma, ora outra, fragmentam o inexplicável e revelam o silêncio.

   Seguem o seu caminho, com destino à absorção; levam consigo um peso, que se extingue nessa direção.

   Vão perseguindo o rumo que lhes é dado, sem questionar o porquê da sua momentânea existência.

   Expulsas elas são; alívio retribuem.


   E as janelas da alma fecham-se.


Catarina Carvalho, 12.º H

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