Sol






Luz longínqua que surge no horizonte
Misturada com o escuro que separo
Como água que jorra da fonte
Nada há que seja tão claro

Força que levemente queima o pó
Lentamente derrete o gelo
Poderio distantemente só
À sombra quebra o selo

Nasceu para tudo iluminar
Sempre irá continuar
Até por fim tudo acabar

Pois tudo o que começa no estranho oriente
Acaba por fim no distante poente

Sobre a luz límpida do grande crescente


Nuno Vilão, 12.º J

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