Re-vol-ta
Conscientes, mas não tanto
Capazes de pensar, de agir livremente.
É por esquecimento ou egocentrismo,
Este estado de dormência permanente?
O universo é o nosso apelido,
A vida e a Natureza nomes do meio
Autoproclamamo-nos cidadãos
Contudo, o espírito conserva-se alheio.
A realidade mantém-se deturpada
A vida perdura deteriorada
A rotina continua viciada
E o ser sobrevive, incomensuravelmente
putrificado.
Cegados pelo nosso egoísmo,
A mais proeminente voz que ecoa
Induz-nos ao engano,
Ao impedir a metamorfose do sonho,
Aquele que torna as utopias o dia a dia
mundano.
Mariana
M. Mateus, 12.º H
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