Sobre o amor
Não posso escrever sobre amor
Se dele nunca fui cativa.
Os que não veem,
Perdidos na floresta das flores encantadas,
(Que sorte têm eles!)
Alertam-me para os seus perigos
Contudo, eu, com o olhar ingénuo
Daqueles a quem o portão do Paraíso
permanece trancado,
Nunca podendo ter um mero vislumbre
Das criaturas que lá jazem,
Afirmo com convicção:
«Prefiro sofrer por amor do que não o ter
na mão.»
Emma
B. (pseudónimo), 12.º H
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