Marionetas
Perdi-me
dentro de mim,
De tantos que são os meus caminhos,
Mais do que
as veias,
Mais do que
as artérias.
Iniciei este
caminho em criança,
Hoje estou
perdida,
E quem sabe
no futuro,
Perdida me
encontrarei.
É uma luta
eterna esta que levo,
Uma luta que
todos travamos.
Uns com mais
sorte do que outros,
E outros que
a sorte nunca conhecerão.
Se ganhar,
felicidade minha!
Se ganhar,
tristeza minha!
Pois já sei
quem sou,
Mas nessa
nunca me tornarei.
É difícil
encontrar o nosso ser,
E impossível
ser esse ser,
Este fica
apenas nos sonhos,
A esperança
que o tempo destrói.
Não há nada
mais cruel do que esta luta,
Que, quando
vencida,
Nada mais
nos torna,
A não ser
soldados marionetas caídos no chão.
Mariana
Almeida, 12.º F
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