Poema
Ó amor divino da nossa terra
Que corta coração à sua passagem
Duvido de um futuro que não erra
Pois o destino está noutra margem
Escolhi duvidar de uma certeza,
Não por gosto, mas por necessidade
Iludi-me em pensar em vossa realeza
Que estaríamos juntos até na idade
Muitos te desejam sem merecerem
A maioria devido à imprudência ardente
Apenas dizem que te amam por quererem
Sem sentirem o peso consciente
Falsos significados ardidos
Calúnias e verbos mal usados
Ei-los pomposos convencidos
Que jamais serão castigados
Enganam até a mais pobre das inocências
Sem sentirem a vergonha nos rostos
Já não haverá consequências
Para tamanhos desgostos?
João Cardoso, Escola Secundária de Camões, 12ºE
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