Procuras Obscuras I
Chamo-me Miguel Massamá, o meu nome nada diz, pois a minha aparência fá-lo com todo o critério. Em tempos antigos, chamar-me-iam poeta ou até filósofo. Eu considero-me apenas um curioso, num mundo imensamente misterioso.
Esta história inicia-se numa pequena vila, reinada pelas noites frias, pelos dias sem sol, e pelas pessoas sem alma. Estas sussurram silenciosamente os pensamentos por dentro das suas mentes. Sussurros tais que são levados pelo tenebroso vento, que os leva a percorrer toda a vila. Passando pelos bares, onde loucos piratas, carregando longas facas e afiados punhais, se embriagavam e apostavam as suas almas, que não possuíam, em jogos de dados e cartas, eu apenas sigo o vento, que continua a levar os malditos sussurros, sussurrados pelas malditas pessoas, que habitavam esta maldita vila. O vento levava-me, agora, a mim e aos sussurros, a percorrer todos os outros obscuros cantos da vila, o meu corpo tremia de medo e os meus dentes rangiam de frio. O vento havia agora chegado, connosco, a um beco sem saída, eu encostei-me à parede e olhei devagarmente para o tal beco, onde nos havia o vento trazido. Ao olhar, notei a presença de dois estranhos palhaços, que discutiam o verdadeiro significado, dos ditos sussurros...
Telmo Felgueira, Escola Secundária de Camões, 10ºE
Comentários
Ass; Rita Amador 10º E
ps- aqui está uma frase mal escrita, 'stora.
Raquel Reynaud, 10ºE