A Minha Quinta



         
                                
Desde de pequeno que sonho com uma quinta, mas não uma quinta como as outras, esta é uma fazenda de sonhos, animais que representam uma sociedade e um agricultor que me representa a mim.

Como agricultor, rego os sonhos e faço-os crescer e alimento a minha sociedade, dou-lhes carinho para serem felizes. Dou por mim numa quinta em que tudo é um ciclo, um ciclo que depende totalmente de mim, seja para um ciclo bom ou mau.

Eu rego os sonhos e fico com eles para mim e dou os restos à minha sociedade, apenas restos, com tão pouco, vejo a minha sociedade revoltada, uns lutam com os outros por apenas, restos! Então penso, revoltas e manifestações por uns pedacinhos dos meus sonhos? Porque não abdicar de toda a minha plantação e dividi-la honestamente pela população, pela minha sociedade? Iria acalmá-la, os meus animais iriam sentir-se realizados, iriam sentir-se finalmente felizes.

Posso concluir, afirmando que a nossa sociedade, o nosso passado, presente e futuro, precisa de sonhar para atingir uma realidade, a realidade desejada e para isso é preciso regar sonhos, partilhá-los  e sentir a humildade perante a sociedade.


Bernardo Santos, 11.º I

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