Um vazio
Um vazio
Cada vez maior
Nada parece
preenchê-lo.
Tudo à volta
está enevoado
O frio faz com
que os meus dedos tremam subtilmente
Pingas vão
escorrendo
E nada parece
preenchê-lo.
Dói
Talvez uma dor
sem qualquer compromisso
Mas dói,
realmente dói
Mas nada
parece preenchê-lo.
Já nada sinto
E nada o
consegue preencher.
Beatriz Telo, 11.º I
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