E agora?
Naufrago em exigências
nesta espiral em que teimo nadar.
Naufrago em expectativas que tento,
mas não consigo acompanhar.
Quero o mundo e caio ao chão.
O que era bênção, é maldição.
Quem me manda a mim sonhar
quando sei que vou falhar?
De que serve prometer
se no fim eu vou ceder?
Sempre que tento, corre mal.
Afasto-me, isolo-me,
sinto-me anormal.
Mas desistir está fora de questão.
Qual será a solução?
Temo que a chave p’ro meu sucesso
seja a minha solidão.
Diogo Sousa, 12.º L
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