Poesia
Posso pegar em lápis e borracha
Posso pegar em caneta e papel
Posso sentar-me à doce luz do luar
Posso criar palavras tão doces como o mel
E posso ficar sentada durante horas
Que o brilho da lua é insuficiente
E bem posso continuar a afiar o lápis
Que as palavras não fluem livremente
Mas vinda do nada, uma luz acende-se
Naquele perfeito momento de distracção
E sem comunicado nem pré-aviso
As palavras voam pelo meu coração
É doce, pura, mas matreira
É uma linguagem de magia
Mas fluentemente traiçoeira
É o charme, uma cortesia
Uma princesa e uma feiticeira
Minha amiga e minha amante, a Poesia
Rita Catarina Ramos Amador, Escola Secundária de Camões, 10ºE
Comentários
Parabéns para a Rita, do Telmo.