Tempo Perdido



Há um tempo atrás, questionava-me em relação ao tempo perdido, no entanto, nunca obtive respostas concretas ou que me agradassem. Hoje, acho que as encontrei. O tempo não pára, muito menos volta atrás, mas o ser humano insiste em perdê-lo. Insiste em esperar, sabendo que não tem tempo suficiente para o fazer. Para além de assistir à correria do tempo, ainda observa a vida a passar por ele.
A nossa vida tem três tempos. O passado, tempo no qual já cometemos erros, aprendemos, guardamos as memórias, os medos e os pensamentos. O presente, tempo no qual nunca esquecemos o passado, mas perdemos tempo a planear o futuro. E o futuro, tempo em que saberemos, se aquilo que planeamos no passado se irá realizar.
Ao organizarmos mal o presente, esquecemos o agora. Acabamos por esquecer que a vida é agora e não no futuro, porque o futuro pode nem sequer chegar.
Agora pensa! Será que vale a pena perderes o tempo com algo que nem sabes se irá chegar?


Mariya Skoropad, 11.º E

Comentários

Anónimo disse…
Na minha opinião, este texto toca num assunto muito interessante. Algo que nos questionamos praticamente todos os dias. Passamos os nossos dias a pensar "e se?", esquecendo-nos como a autora do texto referiu, que a nossa vida é o presente. Claro que o passado e o futuro também importam, mas será que devemos pensar tanto nos mesmos e tão pouco no presente? A forma como agimos no presente pode e vai influenciar o nosso futuro, por isso mesmo devemos agir cautelosamente, mas não ter só em conta o que queremos no momento, pois por vezes pode ser passageiro. Concluindo então, concordo com a Mariya, mas penso que temos que pensar um pouco também no futuro, pois é o nosso presente que o vai definir, sendo assim um factor importante para as nossas decisões.
E quanto ao passado, temos que aprender com os nossos erros e tentar não os cometer de novo, tal como a autora referiu.
Joana
quinta-feira, dezembro 11, 2014
Anónimo disse…
Achei o texto bastante interessante e que nos permite refletir. No entanto, tenho uma opinião contraditória porque se não pensarmos no futuro seria como se vivêssemos à deriva. E o passado influenciará sempre as nossas decisões futuras.

Inês
sexta-feira, dezembro 12, 2014
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