Recomeçar




 

A tristeza lembra-me o fundo do mar

Onde a alma e o corpo não têm rumo

É um peso parado e inútil no mundo

Um grito alto, sozinho e profundo

 

Baseia-se em noites escuras sem fim

De silêncios que fazem ecos vazios

É o vento que leva o barco a mim

Sem destino, num oceano cheio de navios

 

Mas, por vezes, nas águas escuras

Surge um raio de luz a brilhar,

E as tristezas em mim profundas

Ensinam-me e dão-me força de recomeçar.

 

Francisco Cruz, 12.º G 

Comentários

Anónimo disse…
Gostei bastante do poema :)!

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