Divagações
Não sei o que penso, o que faço
Se de facto estou contigo ou só invado o teu espaço
Se quando penso em ti, me sinto bem, mal
Ou se tudo o que penso me tortura como de habitual
Penso em ti agora, pensarei amanhã sem me obrigar
Mas passem os dias que passarem, continuará a custar
A dor de pensar no que não tenho, mas já tive
O que vou viver ou o que já não se vive
Os meus pensamentos começam a magoar
Tudo fica vazio, não há mais nada para pensar
Fica difícil andar, comer, mover, escrever...
A escrita acaba, sem saber o que ditar
A minha cabeça está tão ocupada, mas tão vazia
Só lá estás tu, tu, tu, e eu penso porquê?
Dói pensar que tudo foi, menos tu, e nós
Dói pensar que não há nada a fazer nem vai haver
E sem pressa penso devagar
É psicológico, mas sinto-o sangrar
Vou aos bocados, mas levo-te comigo
Adeus até um dia do teu “melhor amigo”
Rodrigo Costa, 12.º L
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