Mil almas




às mil almas que me habitam
não as hei de tocar em vida,
trago antes a lembrança
da sua história fingida

em mim tardam, permanecem
fragmentos de outrem,
existências não sofridas
nem por mim nem por ninguém

fornece esta narrativa
refúgio à alma sozinha,
vivo mil e uma vidas
tentando esquecer a minha

 

Clara Monteiro, 12.º L

 

Comentários

Anónimo disse…
Um poema muito profundo e sentimental com uma escrita descritiva e crua, com significado. parabéns !!

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